Chega de versos rasgados,
De palavras (mal)ditas,
De tempo perdido,
De compreensão dissimulada,
De olhares avessos,
De batons tirados,
De cigalho mascarado.
Basta! Os passos calculados,
As doses calculadas,
Os sonhos atormentados
Os "nós" das vozes que não falam.
Chega de moralismo barato,
De tédio engaiolado,
De sorrisos mal-intencionados,
De cartas idiotizadas.
Basta! A puerilidade,
A pressa exacerbada,
A altura economizada.
Se eu cair,
que seja de cara.
Se eu mergulhar,
Que o corpo não se poupe.
O pouco não me compra.
O frio não me agrada.
Prefiro que seja amargo,
Mas por favor,
Não me venha morno!
(Naná)
30/06/2013
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