Gosto de acasos... desses que me chacoalham por dentro, que me fazem prender a respiração, contar até dez antes de me beliscar; desses acasos que eu não sei bem o que fazer, desses que eu me perco pra me encontrar na volta dos sentidos.
A falta de reação, prova que ainda posso me surpreender.
Os acasos é que contam história.
Gosto do enfrentamento, do arrebatamento, e a ideia do fastio não me apraz, não me encaixa. Sou movida pelo excêntrico, pelo que não faz sentido, e não me importo em ser careta.
Gosto de ter asas, mesmo quando me dizem que preciso estar o tempo todo com os pés no chão.
Do que os sonhos se alimentam, afinal? O princípio dos sonhos é a quimera. Sonhos demasiadamente realistas são duvidáveis.
Gosto de acasos... a mudez também se encaixa no contexto, e a tropeguidão também é um guia.
Gosto quando as palavras me surgem, sem norte, é da desconexão que crio meus versos.
(Naná)
23/06/2013
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