SEGUE-ME?

1 de setembro de 2013

Vítima


E eu me pergunto, por quê mais uma vez sou vítima de mim mesma. 
Vítima ao ponto de não querer encontrar motivos para estancar a culpa, 
Vítima por permitir que a minha culpa não seja um descostume. 
É uma culpa que me devora e me faz sorrir. 
Guardo-a em mim acomodada, por me permitir ser. 
Sou o que não me cabe, pois as coisas nunca se encaixam no meu contexto. 

(Naná) 
29/06/2013




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