As noites sem dormir nunca foram um problema quando tratava-se de alguém que se sentia em casa, no escuro e no silêncio.
O problema em questão já trespassava as dores de cabeça concomitantes... atingia agora o estômago, tomado por "nós", e por sentimentos persistentes que tentavam escalar a garganta e sair ao mundo para serem notados.
Sentia as palavras mirando um revólver na sua cabeça, e perguntava-se até onde conseguiria burlar a si mesma da bomba que estava prestes a explodir.
Viver, pensava ela, não era para qualquer um.
Viver, inquiria-se ela, deveria ser uma opção sem culpa ou medo.
(Naná)
02/10/13
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: