SEGUE-ME?

2 de dezembro de 2013

Do capítulo: "Minhas Insanidades"


As noites sem dormir nunca foram um problema quando tratava-se de alguém que se sentia em casa, no escuro e no silêncio. O problema em questão já trespassava as dores de cabeça concomitantes... atingia agora o estômago, tomado por "nós", e por sentimentos persistentes que tentavam escalar a garganta e sair ao mundo para serem notados. 
Sentia as palavras mirando um revólver na sua cabeça, e perguntava-se até onde conseguiria burlar a si mesma da bomba que estava prestes a explodir. 
Viver, pensava ela, não era para qualquer um. Viver, inquiria-se ela, deveria ser uma opção sem culpa ou medo.

(Naná)
02/10/13



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