Enquanto as pessoas vivem, eu escrevo...
Confesso, quem escreve sempre morre um pouquinho.
Em contrapartida, existem várias vidas, páginas límpidas, e as mãos são sempre fiéis aos traços ilegíveis que alma comunica.
As palavras são dotadas de uma fosforescência descomedida, com asas ilimitadas que singram como ecos perdidos e mudos, soltos no ar.
Por vezes reconhecem o caminho (efêmero), em outras porém, admitem que o alvo nunca existe, a não ser esse dom cíclico de vigiar o que não se vê, e transmutar-se em "layout's" enodoados de cicatrizes, marcas no papel.
(Naná)
29/09/13
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