SEGUE-ME?

30 de junho de 2012

Ando...


Ando tropeçando nas palavras, me perdendo no cálculo das horas... naufragando em sonhos. Hasteei a bandeira da minha liberdade para poder voar nos lugares ermos que ainda preciso desvendar em mim, e é proibido tocar no meu "sagrado". 
Aconselho que se aproximem somente os fortes, pois cansei de sucumbir com os fracos e incoerentes... meu raciocínio é abstruso e não gosto de "dedos" e convicções baratas tentando me agarrar. 
Sim, eu guardo algo de bom aqui beem no fundo, embora o enredo da minha vida não seja lá o roteiro que eu tanto planejei. Desaprendi a meticulosidade escarnecedora, e poucos me vêem como uma pessoa pouco duvidosa. 
Não consigo reatar com o simplismo, que vive "de mal" com minha introspecção. Não sou de poucas palavras, eu respiro confusão... 
Mas derreto-me com aquele abraço que me aperta e me tira do sério. Aquele cheiro de pele que se infiltra em meus poros, e aquele olhar que advém do puro sofisma... 
Eu amo o jeito que ele se expressa, e aquele anti-socialismo que me atrai. E eu quero poder devorá-lo na sua completude, sem limitar-me à quaisquer resquícios de pusilanimidade. 
Você é a única coisa que me completa e consegue reverter esse meu egocentrismo exacerbado. 
Eu diria que você é mágico, e um insano feito eu por deixar-se habitar aqui dentro dessa mente mirabolante.


(Naná)
28/06/2012



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